As ruas desertas descrevem o medo
Eu vejo os dedos que apontam culpas vãs
Me olho no espelho e remo pra dentro
Aceito os defeitos, acertos perfeitos, perdões
Não há como voltar, aceito o que ficou
E assumo as consequências, são só consequências
Não há porque voltar, melhor o que ficou
Dedos, apegos, medos e julgamentos
Tô de pé
Não sou religião
Pra precisar da sua fé
Melhor agora
Quem não sabe também faz a hora
Arruma essa mala e vambora
Remar pro mundo que há dentro de você
Mudar o mundo que há dentro de você